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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Terminologia da Instrumentação

Na instrumentação industrial, bem como nas outras áreas da ciência e tecnologia temos um conjunto de palavras que tem um significado como se fosse um dicionário, por exemplo:

Na Medicina:


Paciente: pessoa que está sendo tratada dentro do hospital por um médico
Evolução Clínica: desenvolvimento do paciente observado

diariamente pelo médico
Leito: Local onde o paciente fica deitado recebendo os cuidados
Intecorrência: "Intercorrência médica é o termo que define a ocorrência de um evento inesperado em um procedimento médico, que não poderia ser em geral previsto ou alertado ao paciente." Fonte: Wikipedia.











Se formos ao popular, neste caso pessoas que não são médicos, eles poderão entende leito como o leito de um rio ou se for um eletricista como um leito de passar cabos de eletricidade , paciente pode ser uma pessoa que não se irrita com facilidade e etc...



Logo entender este dicionário de cada profissão é essencial ao profissional que deseja trabalhar em determinada área. Por este motivo estamos contribuindo com o conhecimento de vocabulário de cada profissional que lê este artigo e deseja ser um técnico em instrumentação.

TERMINOLOGIA DE INSTRUMENTAÇÃO

ALGUNS TERMOS:

RANGE: É a faixa de medida de um instrumento (equipamento de medição) por exemplo um fita métrica com 2 metros tem um range de 0 a 2m, é a faixa de valores que pode ser medido com aquele instrumento o mínimo ou o máximo.

SPAN: É a amplitude ou tamanho do range, podemos fazer isso subtraindo o máximo valor de range pelo mínimo, no exemplo anterior temos o range máximo de 2m e o mínimo de 0m então o span seria 2-0=2 ou seja temos um span de 2m. Mas temos instrumentos que iniciam de valores diferentes de 0 (Zero) como por exemplo um termometro que pode iniciar sua medida em 20°C e medir até 50° então podemos dizer que este termométro tem um range de 20 a 50°C e um span de 50-20=30°C ou seja ele consegue medir uma faixa de 30°C de diferença entre 50 e 20°C.

EXATIDÃO: É o grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeir do que está sendo medido (de acordo com o INMETRO). Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valor verdadeiro. A exaridão é um conceito qualitativo e normalmente é dada como um valor percentual ao fundo de escala do instrumento. É também conhecida pelo termo em inglês accuracy.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PIC16F877A X PIC18F4550



Olá pessoal, há um bom tempo em nossa região estamos utilizando os microcontroladores PIC16F877A que começaram a ser utilizados no Redentorista no ano de 2000, pelo menos eu estudei em 2004 com o PIC16F628A e logo após em 2005 apareceu o 16F877 ou 877A para quem assim prefere. Porém estou iniciando os estudos do PIC18F4550, por isso esta publicação

No lado direito da página vocês já tem acesso ao link para download do Proteus 7.6 e nele já temos incluído na biblioteca de componentes o PIC18F4550, então assim estou iniciando os estudos e postando aqui no BLOG para que nós possamos além de utilizar o 16F628 e 16F877 possamos também utilizar agora o 18F4550 em nossos estudos, aulas e projetos.

O PIC18F4550

O PIC18F4550 é um microcontrolador bastante parecido com o PIC16F877A do qua
l já estamos acostumados a ver e estudar na ETER e no SENAI. No entanto há algumas coisas que o 18F4550 tem que os outros irmãos mais velhos dele não tem, e podemos destacar a porta USB que está localizada nos pinos: 1, 4, 24 e 23, esta pinagem está explicada mais a diante. O PIC18F4550 também tem condições de comunicar com cartões de memória tipo dos de câmeras e celulares os cartões SD e micro SD, possui 13 isso mesmo 13 conversores analógicos e pode trabalhar a uma freqüência de no máximo 48MHz. Então vamos nos divertir.

PINAGEM
Vemos abaixo uma imagem da pinagem do PIC18F4550 ele tem 40 pinos é do mesmo tamanho do PIC16F877A e tem a mesma aparência, podemos até mesmo nos confundir com os dois e trocarmos um pelo outro na hora da montagem, como já aconteceu comigo.



Imagem retirada da página da revista Saber eletrônica no site:
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/377
Obtida atravéz de pesquisa no Google.

Os pinos são explicados abaixo

Para utilizarmos como entrada e saída temos: PORTA, PORTB, PORTC, PORTD e PORTE. Como no PIC16F877A cada porta desta tem uma quantidade de bits, e são:

PORTA: Composta por 7 bits, RA0, RA1, RA2, RA3, RA4, RA5 e RA6 (No PIC16F877A são 6 bits da RA0 a RA5)
PORTB: Composta por 8 bits, RB0, RB1, RB2, RB3, RB4, RB5, RB6, RB7 (No PIC16F877A é do mesmo jeito)
PORTC: Composta por 8 bits, RC0, RC1, RC2, RC3, RC4, RC5, RC6, RC7 ( No PIC16F877A é do mesmo jeito)
PORTD: Composta por 8 bits, RD0, RD1, RD2, RD3, RD4, RD5, RD6, RD7 ( No Pic16F877A é do mesmo jeito)
PORTE: Composta por 4 bits, RE0, RE1, RE2, RE3 ( No PIC16F877A só temos 3 bits do RE0 a RE2)

Conclusão sobre as "PORTs" no PIC18F4550 temos 2 I/O digitais a mais que no nosso querido e antigo PIC16F877A o que não é muita diferença, mas lembrem-se são os mesmos 40 Pinos.

Para entender mais sobre as diferenças olhem a imagem abaixo dos dois PICs no Proteus.


A tabela completa de pinos do PIC18F4550 podemos encontrar no LIVRO de Alberto Noboru Miyadaira, com o nome de Microcontroladores PIC18, que temos na biblioteca do SENAI. segue abaixo a imagem da capa do livro.