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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O que é a ISA?

Para estudarmos instrumentação industrial, é de muita importância conhecermos a ISA que é uma organização mundial que padroniza e dá suporte aos profissionais e empresas de automação de todo o mundo. A ISA iniciou suas atividades como uma comunidade de trabalhadores dos Estados Unidos da América da área de instrumentação, a sigla ISA vem do inglês: (Instrument Society of America) que em português significa (Sociedade Americana de Instrumentação), é uma prática bem comum nos EUA que profissionais ou pessoas com mesmos interesses se reúnam para juntos ganharem mais força em suas metas e conquistas, assim em 28 de Abril de 1945, na cidade de Pittsburg no estado da Pensilvânia A sociedade cresceu a partir do desejo de 18 sociedades de instrumentistas locais para formar uma organização nacional. Foi a ideia de Richard Rimbach da Editora Instruments. Rimbach é reconhecido como o fundador da ISA. Instrumentos industriais, que se tornou amplamente utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, e continuou a desempenhar um papel cada vez maior na expansão da tecnologia no pós-guerra. Pessoas como Rimbach e outros envolvidos na indústria viu uma necessidade para a partilha de informações sobre instrumentos de âmbito nacional, bem como de padrões
e uniformidade. A Instrument Society of America propôs a atender a essa necessidade. Albert F. Sperry, presidente do Panelit Corporation, tornou-se o primeiro presidente da ISA em 1946.
Símbolo da ISA

Nesse mesmo ano, a Sociedade realizou seu primeiro Congresso e Exposição em Pittsburgh. A primeira norma, RP 5.1 Instrumento Símbolos Plano de fluxo, seguido em 1949, e a primeira revista, que eventualmente se tornou InTech de hoje, foi publicado em 1954. Nos anos seguintes, a ISA continuou a expandir seus produtos e serviços, aumentando o tamanho e o escopo da conferência ISA e exposições, simpósios desenvolvimento, oferecendo desenvolvimento profissional e formação, acrescentando divisões técnicas, e até mesmo produzindo filmes sobre medição e controle. A quantidade de membros cresceu de 900 em 1946 para 6.900 em 1953, e hoje os membros ISA já são em número 28.000 de quase 100 países.

Com o passar do tempo a ISA tomou proporções internacionais então o seu nome mudou, no entanto a sigla permaneceu a mesma, o nome oficial hoje é: (The International Society of Automation) ou Sociedade Internacional de Automação, em alguns momentos também a sigla pode ser escrita como (International Instrumentation and Automation) principalmente quando estamos pesquisando ou tratando de instrumentação industrial.

A ISA possui uma organização em distritos e seções onde:

As seções são situadas dentro dos distritos, de que há 14, e de que compreendem áreas geográficas grandes do mundo.

Cada uma é dirigida por um vice-presidente. Os distritos 1.2.3.5.6.7.8.9, e 11 estão nos E.U. (embora o distrito 7 inclui também México e América Central, o distrito 3 está em Porto Rico. Os distritos 10 e 13 estão dentro de Canadá. O distrito 4 é América do Sul (includindo Trinidad Seção). O distrito 12 é Europa e Leste médio, e o distrito 14 é Ásia-Pacífico.

Para nós é importante então o conhecimento e estudo do DISTRITO 4.

O Distrito 4 é composto pelos países da América do Sul e sua sede fica localizada na cidade de São Paulo. O distrito está organizado em 20 Seções de Profissionais e 20 Seções de Estudantes, agregando aproximadamente 2.000 membros.

Para mais informações sobre a ISA veja as informações abaixo:

ISA DISTRITO 4 - Associação Sul-Americana de Automação
Av. Ibirapuera, 2120 - 16º. andar, cj. 164/165 - 04028-001
São Paulo - SP - Brasil - Fone: +55 (11) 5053-7400

SITE:

http://www.isadistrito4.org.br




quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nova Versão do A1 ainda não roda 100% no Win7



Pessoal, acabei de verificar, instalei a nova versão do A1 a 2.0.0.765 e ainda não roda bem no Windows 7, não consigo salvar, toda vez que mando salvar da um erro. Nota estou usando o Windows 7 Ultimate, então vamos ter que continuar com o XP nas máquinas mesmo que seja em paralelo com o XP aconselho pois o Step 7 também não roda em Windows 7.








segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Utilização dos CLPs na Indústria 10 dicas de ouro


Um CLP ou controlador lógico programável ou também chamado de PLC sigla em inglês que significa Programmable Logic Controller, é um equipamento que tem a finalidade de controlar máquinas ou processos inteiros como um computador, com a diferença de ser bem mais robusto, e ter características que atendam o padrão da industria no que diz respeito a local de instalação, capacidade de processamento (Geralmente menor que a de um computador comum) e ser compatível com padrões industriais de alimentação elétrica de de rede de dados. No mais é um computador como qualquer outro, o conhecimento em eletrônica digital, microcontroladores, micropocessadores, microinformática e informática é indispensável para quem deseja se aventurar na área dos CLPs.

Existem centenas de fabricantes de CLPs e milhares de modelos desde mais simples que custam apenas 500,00R$ até os mais Avançados que podem custar até 200.000,00 R& só a CPU. Veremos algumas características que fazem de um CLP um bom CLP:

1 - Compatibilidade com a norma IEC61131;
2 - Possíbilidade de instalação em trilho DIM;
3 - Ser modular e possibilitar a expansão;
4 - Ter disponível cartões de comunicação para as principais redes industriais do mercado;
5 - Ter uma boa fonte chaveada e com bom nível de proteção;
6 - Software de programação de fácil manipulação e intuitivo;
7 - Ser de empresa que tenha boa assistência técnica e call center 24Horas 7 dias por semana;
8 - Ser difundido no mercado com unidades instaladas em várias empresas da região;
9 - Cabo de comunicação de fácil construção sem a necessidade de circuitos no meio do cabo;
10 - Informações de como fazer o cabo e preferencialmente programa IDE gratuito na internet.

Seguindo estes 10 passos é certeza você ter comprado um bom CLP e que não terá dores de cabeça futuramente com a operação e manutenção do mesmo.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

MINI CURSO DE REDES INDUSTRIAIS


Está disponível na parte de redes industriais do Blog Kleberautomation um minicurso de redes industriais, aproveitem!!!

Para acessar o curso basta clicar no link acima na barra de menus do site onde encontram-se: Início Robótica Artigos e Trabalhos Mural de Recados Programas Prontos Ingles técnico e REDES INDUSTRIAIS, podem mandar as dúvidas pelo mural de recados.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

IEC61131 a norma para PLCs PARTE 2



Conforme ilustrado na primeira parte da publicação sobre a norma IEC61131 para CLPs, o conhecimento da norma é bastante importante para os técnicos que trabalham na área de automação e controle de processos. É muito importante que o estudo desta norma fosse adicionado a grade curricular de todos os cursos técnicos em eletrônica e automação, tendo em vista que boa parte dos técnicos que trabalham com CLPs e automação industrial são técnicos com formação em automação, instrumentação ou eletrônica.

Nesta parte do artigo iremos tratar da parte 3 da norma a IEC61131-3

  1. . General Overview (Informações Gerais);
  2. . Hardware;
  3. . Linguagens de Programação;
  4. . User Guidelines (Pesquisar);
  5. . Communication (Comunicação);

Parte 3 – Programming Languages (Linguagens de Programação)

Dentre as diversas partes que compõe um CLP ou PLC como queira chamar, o programa é de fato uma das mais controversas, na verdade podemos dizer que um CLP possui três programas ou softwares:

Programa Monitor: Este é o programa que está contido no microcontrolador presente na arquitetura de hardware ou em uma memória ROM, Flash, EPROM ou EEPROM quando a arquitetura de um CLP usa microprocessador ao invés do microcontrolador, no entanto este programa existe e não é passado para o comprador do CLP em nenhuma hipótese pois é o “segredo” do CLP em si, nós não interagimos de forma direta com este programa pois ele serve para controlar a eletrônica do CLP.

Programa de Desenvolvimento “IDE”: Este é o segundo programa de que falo, este é o programa que vem em um CD para instalar no computador, com ele é possível estabelecer comunicação, configurar e programar o CLP.

Programa aplicativo ou Aplicação: Este por fim é a aplicação desenvolvida pelo programador do CLP, este fica dentro do equipamento em uma segunda memória ROM ou de outro tipo permanente.

A norma IEC 61131-3 afeta diretamente o programa de desenvolvimento e principalmente o programa aplicativo, na verdade o objetivo da norma é possibilitar que um programa de Desenvolvimento IDE possa programar qualquer CLP, um exemplo desta tentativa é o CoDeSys

“O Automation Suite CoDeSys é uma ferramenta de software abrangentes para a tecnologia de automação industrial.Todas as tarefas de automação comuns resolvidos por meio de software podem ser realizados com a Suite CoDeSys baseada no controlador generalizada e desenvolvimento do sistema PLC com o mesmo nome.”

Disponível em http://www.3s-software.com/index.shtml?en_CoDeSysV3_en

Conforme a PLCopem.

Existem muitas formas de entender a parte 3 da norma.

Vamos identificar algumas:

· é o resultado da Força Tarefa 3, Linguagens de Programação, dentro do IEC TC65 SC65B

· é o resultado do trabalho árduo de 7 empresas internacionais somando dezenas de anos de experiência no campo da automação industrial

· aprox. 200 páginas de texto, com cerca de 60 tabelas, incluindo tabelas de características

· é a especificação da sintaxe e semântica de uma suíte unificada de linguagens de programação, incluindo o modelo geral de software e uma linguagem de estruturação.

Outra elegante forma é dividir a norma em duas partes (vide figura 1):

1. Elementos Comuns (Common Elements)

2. Linguagens de programação (Programming Languages)


Elementos Comuns

Tipagem de Dados

Dentro dos elementos comuns, os tipos de dados são definidos. A tipagem de dados previne erros na fase inicial. É usada para definição do tipo de qualquer parâmetro usado. Isto evita, por exemplo, a divisão de uma data por um inteiro. Os tipos de dados comuns são

Boolean, Integer, Real, Byte e Word, mas também Date, Time_of_Day e String. Baseado nisto, é possível definir os nossos tipos de dados pessoais, chamados de tipos derivados. Desta forma, pode-se definir uma entrada analógica como tipo de dado e reutilizá-la inúmeras vezes.

Alguns Exemplos de tipos de dados utilizados no Programa A1 da ATOS



Variáveis

Variáveis são associadas somente para endereços explícitos de hardware (entradas e saídas por ex.) nas configurações, recursos e programas. Desta forma, cria-se um alto nível de independência do hardware, proporcionando a reutilização do software.

O escopo das variáveis é normalmente limitado à unidade de organização nas quais elas são declaradas (escopo local).

Isto significa que os nomes delas podem ser reutilizados em outras partes sem nenhum conflito, eliminando outra fonte de erros muito comum, dados corrompidos pelo programa. Se as variáveis tiverem escopo global, estas devem ser declaradas como tal (VAR_GLOBAL).

A cada parâmetro pode ser atribuído um valor inicial na partida a quente e a frio do sistema, de forma a se garantir os valores corretos.

*ENTRE OUTRAS INFORMAÇÕES PARA A PADRONIZAÇÃO DAS IDEs E DOS PROGRAMAS APLICATIVOS DESENVOLVIDOS.

Conclusão

A IEC61131-3 é a mais difundida das versões da IEC61131 no entanto quando se trata de aplicação prática não é tão simples , já ouvi de muitos especialistas que a idéia e louvável mas aplicar é difícil, primeiro porque a arquitetura de hardware e software é muito diversificada entre os fabricantes de CLPs, depois por que alguns recursos dos quais alguns fabricantes se orgulham e tem patente não vão estar disponíveis em um software como o CoDeSys, que hoje é um exemplo de caminhamento da norma, eu particularmente em 6 anos de trabalho direto com CLP nunca usei o CoDeSys no entanto espero a oportunidade de testá-lo e compartilhar com todos. Acredito ser possível uma unificação de todos os programas de CLP para que possamos usar CLPs como computadores, podendo instalar e rodar o programa de qualquer fabricante e usar peças também de qualquer fabricante, no entanto ainda temos muito a caminhar e padronizar. Basta salientar que isso já funciona perfeitamente com computadores que também são utilizados na automação em certos casos com nível de complexidade igual ou superior aos CLPs.

*Para mais detalhes acessem: HTTP://kleberautomation.blogspot.com e baixem os conteúdos sobre a IEC61131-3 e na lateral esquerda na seção SLIDES UTILIZADOS NAS AULAS baixe CLP Avançado.






terça-feira, 18 de outubro de 2011

IEC61131 a norma para PLCs PARTE 1

Os técnicos mais experientes sempre buscam as normas que devem ser utilizadas para trabalhar com determinada área ou equipamento, na verdade as norma técnicas são de importância muito grande pois ajudam os técnicos iniciantes em determinada área a fazer o serviço técnico da melhor forma possível, e possibilita aos técnicos experientes a comprovar seus métodos de trabalho ou até mesmo de escrever sobre estes métodos e ajudar a normatizá-los, sendo necessário no entanto para isso que ele participe de uma organização com poder de criar normas como a ABNT, ISA, ISO, INMETRO entre outros.

Para a área de automação e controle de processos, mais precisamente para os controladores lógicos programáveis CLPs ou PLCs em inglês, existe uma norma muito interessante e forte hoje no mercado internacional, a IEC61131 que aqui é apresentada de forma rápida porém clara e objetiva para que o leitor consiga entender o que é a norma e onde encontrar mais sobre a mesma.

A norma é dividida em cinco partes, sendo estas relacionadas abaixo:

1. General Overview (Informações Gerais);

2. Hardware;

3. Linguagens de Programação;

4. User Guidelines (Pesquisar);

5. Communication (Comunicação);

Parte 1 – General Overview

A parte 1 informações gerais como o próprio nome sugere, é uma apresentação geral da norma escrita e publicada pela International Electrotechnical Commission (IEC) de número 61131, na verdade esta norma foi escrita inicialmente como a IEC de número 1131, com o aumento de números de normas foi necessário acrescentar um número a todas as normas para aumentar o faixa de numero de normas possíveis sem modificar o padrão da numeração das mesmas, como acontece com números de telefone de uma cidade quando já esgotadas as combinações numéricas adiciona-se um novo número no prefixo assim foi feito com a IEC 1131 que passou a ser chamada de IEC 61131.

Com base na terceira edição de 2007

“Part 1 establishes the definitions and identifies the principal characteristics relevant to the

selection and application of programmable controllers and their associated peripherals;”

Parte 1: Estabelece as definições e identifica as principais características relevantes a seleção e aplicação de controladores programáveis e seus periféricos associados.

Contudo a importância para os técnicos hoje é o estudo da parte 3 da Norma que trata da programação e sua normatização, o que na verdade é o primeiro passo para a padronização geral dos CLPs, o que muitos não acreditam acontecer porém o caminho está traçado e chegar lá acredito ser uma questão de tempo.

Conforme a PLCopem.

IEC 61131-3 é o primeiro esforço real para a padronização das linguagens de programação para a automação industrial. Como este é um apelo mundial, esta é uma norma independente de qualquer empresa.

Existem muitas formas de entender a parte 3 da norma.

Vamos identificar algumas:

· é o resultado da Força Tarefa 3, Linguagens de Programação, dentro do IEC TC65 SC65B

· é o resultado do trabalho árduo de 7 empresas internacionais somando dezenas de anos de experiência no campo da automação industrial

· aprox. 200 páginas de texto, com cerca de 60 tabelas, incluindo tabelas de características

· é a especificação da sintaxe e semântica de uma suíte unificada de linguagens de programação, incluindo o modelo geral de software e uma linguagem de estruturação.

Conclusão

As implicações técnicas da norma IEC 61131-3 são muitas, deixando bastante espaço para crescimento e diferenciação. Isto torna esta norma propensa para evoluir muito neste século.

A norma IEC 61131-3 causará um grande impacto em toda indústria de controle industrial. Certamente a norma não ficará restrita para o mercado de CLPs convencionais. Atualmente, a norma já é adotada no mercado de Motion Control, sistemas distribuídos e sistemas de controle baseados em PC/Softlogic, incluindo pacotes SCADA. E as áreas de aplicação continuam crescendo.

Ter uma norma sobre uma ampla área de aplicação proporciona muitos benefícios para os usuários e programadores. Os benefícios da adoção da norma são vários, dependendo da área de aplicação. Alguns exemplos são:

· redução do desperdício de recursos humanos, no treinamento, depuração, manutenção e consultoria

· destinar maior atenção para a solução de problemas através da reutilização de software em alto nível

· eliminação de erros e dificuldade de entendimento

· utilização de melhores técnicas de programação em um ambiente mais amplo: indústria de controle em geral

· combinação de diferentes componentes de diferentes programas, locais, empresas e mesmo países

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O Inventor do PLC no Brasil

Está em toda parte, onde se fala de automação hoje está se falando da visita de Richard Morley ao Brasil que estará falando sobre os obstáculos que atrasam o desenvolvimento da manufatura e proporá caminhos para o uso de recursos tecnológicos atualmente existentes e de outros que em breve estarão à disposição, isso tudo na:

NEI International Industrial Conference & Show 2011

que acontecerá no próximo mês no local abaixo:

Data: 25/10/2011 a 26/10/2011

Local: Centro de Convenções Frei Caneca, São Paulo, SP

As inscrições já podem ser feitas por meio
do telefone (11) 3327-4600 ou
Será uma oportunidade incrível poder escutar do próprio "Pai da automação" as tendências atuais do mercado de automação e as novas ferramentas que serão disponíveis no mercado em um futuro bem próximo.

Nos vemos lá?

Maiores informações:


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A importância dos computadores na automação industrial.



Atualmente as empresas estão entendendo cada vez mais o potencial da automação industrial e do controle de processos, a pirâmide está cada vez mais compreendida e completa nas industrias de vários segmentos, porém i
nfelizmente alguns gestores de projetos de automação estão esquecendo que em um projeto de automação não apenas os PLCs, Instrumentos e Softwares são importantes mas também os computadores que irão integrar toda esta parafernália, vejamos um exemplo:



Uma empresa compra vários PLCs Rockwell para implantar um projeto de automação de uma esteira transportadora, além dos PLCs compra também Motores, inversores de Frequência, Paineis elétricos e um software SCADA para supervisão do processo, Porém o computador não foi dimensionado por um profissional de automação ou de informática com conhecimentos sobre o sistema SCADA adotado.

Existe um risco de utilizarmos um computador que não tenha as características técnicas indispensáveis para o trabalho com tais equipamentos.



Hoje os computadores estão cada vez mais ganhando espaço na automação, seja no chão de fábrica para controlar máquinas ou servirem de terminais avançados como na sala da diretoria geral para acompanhar a produção em tempo real e dimensionar as vendas de acordo com a produção Just in time.





Para isso é de bastante importância o estudo e conhecimento dos computadores que estão hoje disponíveis para o mercado de automação industrial.




sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Terminologia da Instrumentação

Na instrumentação industrial, bem como nas outras áreas da ciência e tecnologia temos um conjunto de palavras que tem um significado como se fosse um dicionário, por exemplo:

Na Medicina:


Paciente: pessoa que está sendo tratada dentro do hospital por um médico
Evolução Clínica: desenvolvimento do paciente observado

diariamente pelo médico
Leito: Local onde o paciente fica deitado recebendo os cuidados
Intecorrência: "Intercorrência médica é o termo que define a ocorrência de um evento inesperado em um procedimento médico, que não poderia ser em geral previsto ou alertado ao paciente." Fonte: Wikipedia.











Se formos ao popular, neste caso pessoas que não são médicos, eles poderão entende leito como o leito de um rio ou se for um eletricista como um leito de passar cabos de eletricidade , paciente pode ser uma pessoa que não se irrita com facilidade e etc...



Logo entender este dicionário de cada profissão é essencial ao profissional que deseja trabalhar em determinada área. Por este motivo estamos contribuindo com o conhecimento de vocabulário de cada profissional que lê este artigo e deseja ser um técnico em instrumentação.

TERMINOLOGIA DE INSTRUMENTAÇÃO

ALGUNS TERMOS:

RANGE: É a faixa de medida de um instrumento (equipamento de medição) por exemplo um fita métrica com 2 metros tem um range de 0 a 2m, é a faixa de valores que pode ser medido com aquele instrumento o mínimo ou o máximo.

SPAN: É a amplitude ou tamanho do range, podemos fazer isso subtraindo o máximo valor de range pelo mínimo, no exemplo anterior temos o range máximo de 2m e o mínimo de 0m então o span seria 2-0=2 ou seja temos um span de 2m. Mas temos instrumentos que iniciam de valores diferentes de 0 (Zero) como por exemplo um termometro que pode iniciar sua medida em 20°C e medir até 50° então podemos dizer que este termométro tem um range de 20 a 50°C e um span de 50-20=30°C ou seja ele consegue medir uma faixa de 30°C de diferença entre 50 e 20°C.

EXATIDÃO: É o grau de concordância entre o resultado de uma medição e um valor verdadeir do que está sendo medido (de acordo com o INMETRO). Aptidão de um instrumento de medição para dar respostas próximas a um valor verdadeiro. A exaridão é um conceito qualitativo e normalmente é dada como um valor percentual ao fundo de escala do instrumento. É também conhecida pelo termo em inglês accuracy.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

PIC16F877A X PIC18F4550



Olá pessoal, há um bom tempo em nossa região estamos utilizando os microcontroladores PIC16F877A que começaram a ser utilizados no Redentorista no ano de 2000, pelo menos eu estudei em 2004 com o PIC16F628A e logo após em 2005 apareceu o 16F877 ou 877A para quem assim prefere. Porém estou iniciando os estudos do PIC18F4550, por isso esta publicação

No lado direito da página vocês já tem acesso ao link para download do Proteus 7.6 e nele já temos incluído na biblioteca de componentes o PIC18F4550, então assim estou iniciando os estudos e postando aqui no BLOG para que nós possamos além de utilizar o 16F628 e 16F877 possamos também utilizar agora o 18F4550 em nossos estudos, aulas e projetos.

O PIC18F4550

O PIC18F4550 é um microcontrolador bastante parecido com o PIC16F877A do qua
l já estamos acostumados a ver e estudar na ETER e no SENAI. No entanto há algumas coisas que o 18F4550 tem que os outros irmãos mais velhos dele não tem, e podemos destacar a porta USB que está localizada nos pinos: 1, 4, 24 e 23, esta pinagem está explicada mais a diante. O PIC18F4550 também tem condições de comunicar com cartões de memória tipo dos de câmeras e celulares os cartões SD e micro SD, possui 13 isso mesmo 13 conversores analógicos e pode trabalhar a uma freqüência de no máximo 48MHz. Então vamos nos divertir.

PINAGEM
Vemos abaixo uma imagem da pinagem do PIC18F4550 ele tem 40 pinos é do mesmo tamanho do PIC16F877A e tem a mesma aparência, podemos até mesmo nos confundir com os dois e trocarmos um pelo outro na hora da montagem, como já aconteceu comigo.



Imagem retirada da página da revista Saber eletrônica no site:
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/377
Obtida atravéz de pesquisa no Google.

Os pinos são explicados abaixo

Para utilizarmos como entrada e saída temos: PORTA, PORTB, PORTC, PORTD e PORTE. Como no PIC16F877A cada porta desta tem uma quantidade de bits, e são:

PORTA: Composta por 7 bits, RA0, RA1, RA2, RA3, RA4, RA5 e RA6 (No PIC16F877A são 6 bits da RA0 a RA5)
PORTB: Composta por 8 bits, RB0, RB1, RB2, RB3, RB4, RB5, RB6, RB7 (No PIC16F877A é do mesmo jeito)
PORTC: Composta por 8 bits, RC0, RC1, RC2, RC3, RC4, RC5, RC6, RC7 ( No PIC16F877A é do mesmo jeito)
PORTD: Composta por 8 bits, RD0, RD1, RD2, RD3, RD4, RD5, RD6, RD7 ( No Pic16F877A é do mesmo jeito)
PORTE: Composta por 4 bits, RE0, RE1, RE2, RE3 ( No PIC16F877A só temos 3 bits do RE0 a RE2)

Conclusão sobre as "PORTs" no PIC18F4550 temos 2 I/O digitais a mais que no nosso querido e antigo PIC16F877A o que não é muita diferença, mas lembrem-se são os mesmos 40 Pinos.

Para entender mais sobre as diferenças olhem a imagem abaixo dos dois PICs no Proteus.


A tabela completa de pinos do PIC18F4550 podemos encontrar no LIVRO de Alberto Noboru Miyadaira, com o nome de Microcontroladores PIC18, que temos na biblioteca do SENAI. segue abaixo a imagem da capa do livro.